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Casa na árvore

agosto 07, 2016

Acho que você gostaria deste livro: "Casa na árvore" de Guacira Maffra. Comece a ler gratuitamente: http://amzn.to/2b3BDAR

Pensamentos

A ansiedade me consome. Em cada passo dado, um segundo do destino perdido Com a incerteza da espera E o soluço contido. Estou em busca de mudanças. Mas a espera parece longa. Um infinito num minuto. Aqui, sentada, aguardando Que o destino seja clemente.

O vento

novembro 08, 2015

O vento O vento soprando O vento nas árvores O vento nas flores derrubando os amores O vento soprando O vento nas casas O vento nas saias levantando o riso O vento soprando O vento nos cabelos O vento nos beijos assobiando despedidas. Guacira Maffra

Olho grande

dezembro 01, 2016

Oi gente! Quando escrevi este poema, estava me sentindo um pouco irritada porque as pessoas que me conhecem no trabalho ficavam me rondando e falando do quanto eu já emagreci depois da cirurgia bariátrica e que eu não precisaria emagrecer mais, Isso me deixou tão irritada! Só eu sei o quanto eu ainda preciso emagrecer. Então escrevi o poema e publiquei. Depois quis tirar do blog, mas no fim acabei cedendo e deixei por aqui mesmo. Olho Grande Seis meses de vida nova! Por fora tenho me tornado, A cada dia, A versão desejada de mim mesma. Me incomodo com os olhares Dos inconvenientes Que insistem em confirmar Meu novo corpo evidente. Sei que não fazem por mal, E até dou um pouco de corda. Mas na verdade, Queria ser tratada normal. Como se ter emagrecido Tivesse me tornado melhor. Como se ser obesa Fosse contagiosa doença! Tudo bem que me sinto melhor Tudo bem que as doenças se foram (Por enquanto) Mas ainda sou a mesma. Sempre estive ali Escondida n

Palavras Adormecidas

agosto 07, 2016

Adormeceram as palavras na mente. E aguardei o momento de seu despertar. As palavras como fuga latente De uma vida sem graça de admirar. Espero pelo despertar dos dias Em que as palavras voltem à vida. Que sejam parte de uma rotina Pungente como fogo ardente.

Feriado Molhado

novembro 14, 2016

O sonho do descanso Me atormentando os dias Me visitando as noites O sol A praia O mar Tudo junto e misturado Aos desejos do sonho Àquele sonho pensado Àquela vontade fugidia De desfrutar o feriado! Mas aqui, reunida Aos entes queridos Fico frustrada Aguardando a almejada Chegada da visita Do sol Da praia Do mar.. Apenas a chuva compareceu À realização do meu sonho. Meses de espera Que virarão outros Enquanto aguardo ansiosa Pela realização Do meu sonho....

O fogo

outubro 30, 2015

O fogo queimando O fogo na casa O fogo na cozinha Destrói ou reaviva O fogo queimando O fogo na escola O fogo no caderno Fim do conhecimento O fogo queimando O fogo na cama O fogo no corpo Não se apaga com pouco. Este poema é uma homenagem a Sérgio Caparelli. Fiz uma atividade com os alunos do Antenor onde eles teriam que reescrever o poema "A chuva", utilizando as palavras fogo e vento. Este poema acima é a minha versão.

Resenhando a vida

Uma leitura finalizada diz muito mais sobre mim mesma do que do livro lido. Difícil abandonar uma leitura e, ao começar um livro novo, sempre busco a leitura por causa de alguma situação que me fez abrir espaço para ela. Às vezes, é por conta de demandas do trabalho, como por exemplo, Emília no País da Gramática. Como assim, uma professora de língua portuguesa que nunca leu esse clássico de Monteiro Lobato na íntegra? Então, comprei uma edição nova em folha (mesmo quando já tinha outra em PDF na minha estante virtual) e li. Li com olhar crítico, notando as mudanças da língua, e anotando possibilidades de exercícios de interpretação e análises semântica e sintática (para poder trabalhar com meus alunos do ensino fundamental de anos finais). Estar de quarentena me deixou mais obcecada pelas minhas leituras. Montei pilhas de livros físicos novos e encalhados e baixei milhares de livros no Kindle (principalmente, os gratuitos) e comecei minhas leituras. Três ao mes

Resenha Fahrenheit 451

agosto 08, 2020

O que dizer de um livro que mostra um mundo distópico onde ler livros ou manter livros em sua casa é proibido? E que a função de um bombeiro é a de queimar livros e não apagar incêndios? Pois esse é o plot inicial do livro: um bombeiro que de repente começa a perceber a insignificância de sua vida e que busca, nos livros, um caminho para preencher esse sentimento de vazio, que procura por alguma coisa que nem ele compreende o que falta. Montag é esse bombeiro por volta dos trinta anos, casado com Mildred, uma mulher vazia e que vive às voltas com sua ilusão presa às telas. Um dia à noite, após o trabalho, ele conhece a filha do vizinho, uma menina de dezessete anos chamada Clarisse e que é chamada de maluca, pois gosta de pensar e fazer perguntas e não se interessa por como as coisas são feitas, mas por que essas coisas são feitas. A partir daí, Montag começa a questionar a sua própria vida e seu trabalho, deixando de ver sentido naquela tarefa. Gostei muito do livro, principalment

Três mulheres

fevereiro 22, 2021

Há tanto tempo não passo por aqui para dar uma palavrinha. Se bem que esse blog é algo mais para mim mesma do que para os outros. Desabafo um pouco, escrevo para esvaziar as palavras que me perturbam o pensamento. Acabei de terminar de ler um livro totalmente fora da minha zona de conforto. Não curto histórias de não ficção, mas a @apamgoncalves propôs em seu novo clube de leitura e eu topei. O livro "Três mulheres", de @lisataddeo, publicado pela editora Harper Collins, traz três histórias de mulheres reais e que viveram o julgamento de serem quem são. Difícil falar sobre as temáticas abordadas pela autora, principalmente, quando compreendemos que esses fatos aconteceram com mulheres de verdade e poderiam ter acontecido com qualquer uma de nós, ou mesmo com mulheres que nos sejam próximas. Não é como se aquelas passagens tivessem sido puramente fruto da mente inventiva da autora. Ela foi direto à fonte. Buscou relatos, entrevistas, autos de processos, registros em diários pe