Pensamentos

Adoro escrever e já perdi a conta de quando foi que comecei com essa prática. O único problema é que o meu excesso de timidez sempre me impediu de compartilhar minhas produções textuais.
Quando fiz o vestibular da FATEC-SP em 1995, na redação, escrevi uma historinha cujo tema era leitura e fiquei surpresa com a minha nota. Tirei nota 9,0 numa escala de 0 a 10. Nunca vou me esquecer de como fiquei feliz com isso! 
Minha cabeça está repleta de histórias e sinto-me frustrada em não ter tempo para colocá-las no papel.
Ser professora de português me deixa em um universo cercado pelas letras, mas ali só posso me preocupar em ler o que os outros escreveram. Aquilo que escrevo ainda preciso guardar só para mim. 
Um segredo: sempre carrego um caderno comigo e todas as vezes que os alunos estão distraídos, abro-o e começo a escrever algo. Muitos dos meus poemas são escritos com base na minha profissão, são parte das minhas observações e vivências. Às vezes, acho que não devo compartilhá-los com os outros porque muitos não entendem a realidade de sala de aula deste milênio. Só quem é professor entenderia.
Além disso, minha poesia é bem subjetiva e nem sempre fará sentido para alguém além de mim mesma.

Boa noite, amigos!

Guacira

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