Inconstante
Inconstante
Perdida entre o tempo e o espaço
Minha alma vaga sem rumo
No vaivém do compasso
Do balé que o Sol fulgura.
Um balé frio, congelado,
Como gelo pálido no chão
Meus pés voam pelo caminho
Atordoados com a Lua a coroá-los.
E a alma aliada aos pés
Que bailam entre a Lua e o Sol
Do destino não se arrepende.
E os pés gélidos pelo Sol
Que se escondeu da Lua
E seu beijo apenas arrefece.